Os 10 países onde há mais perseguição aos cristãos
Confira em detalhes a realidade dos 10 países onde há mais perseguição aos cristãos, conforme a Classificação de países por perseguição 2008, elaborada pela Portas Abertas.
1. Coréia do Norte
A Coréia do Norte está no topo da lista pela sexta vez consecutiva. O governo trata de forma dura todos os oponentes, incluindo as pessoas envolvidas em práticas religiosas. O culto à personalidade desenvolveu-se em torno do líder do país, Kim Jong Il, e de seu pai, falecido há pouco tempo, e presidente fundador, Kim Il Sung. A população norte-coreana está separada e isolada do resto do mundo e depende do regime para suprir suas necessidades.
Os norte-coreanos têm uma percepção muito difundida de que o cristianismo é “um elemento ruim” nesse país socialista. As autoridades norte-coreanas perseguem e matam brutalmente o povo de Deus. Os cristãos são espancados, presos, torturados ou mortos por causa de sua crença religiosa. Nossa fonte de informações estima que o número de cristãos clandestinos é de, pelo menos, 200.000, e é provável que haja de 400.000 a 500.000 cristãos na Coréia do Norte.
Pelo menos, um quarto dos cristãos está preso em campos de prisioneiros políticos por causa da fé, lugares de onde raramente as pessoas saem vivas. A Coréia do Norte e a China freqüentemente promovem batidas com a finalidade de prender refugiados e aqueles que os ajudam. Entretanto, os cristãos são corajosos e sonham com a reabertura das igrejas de seus antepassados.
2. Arábia Saudita
Na Arábia Saudita, governada pela sharia, a condição deplorável da liberdade religiosa permaneceu, de modo geral, inalterada em 2007. A apostasia (conversão para outra religião), nesse reino em que se aplica a interpretação rigorosa da lei islâmica, é punida com a morte, se o acusado não se retratar. Não houve relatos de execuções por apostasia em 2007.
O culto público não-mulçumano é proibido. Os fiéis não-mulçumanos que se envolvem nessas atividades correm o risco de sofrer detenção, prisão, açoitamento, deportação e, às vezes, tortura. Em 2007, como nos anos anteriores, diversos cristãos foram presos por seu envolvimento em atividades religiosas.
3. Irã
O islamismo é a religião oficial do Irã, e todas as leis e regulamentações são consistentes com a interpretação oficial da lei sharia. Embora os cristãos sejam uma minoria religiosa reconhecida que tem a liberdade religiosa garantida, eles relatam prisões, assédio e discriminação por causa da fé. Permite-se que a igreja armênia e a assíria ensinem os irmãos do campo na língua deles, mas é proibido ministrar para ex-mulçumanos (na língua farsi).
Sob as severas leis iranianas de apostasia, qualquer mulçumano que deixe o islamismo e abrace outra religião enfrenta a pena de morte. O culto de muitas igrejas é monitorado pela polícia secreta. Os cristãos que são ativos nas igrejas ou no movimento dos grupos de células são pressionados. Eles são interrogados, detidos e, às vezes, presos e espancados.
Indivíduos cristãos são oprimidos pela sociedade e pressionados pelas autoridades. Eles têm dificuldade em encontrar e manter um emprego e são despedidos com facilidade quando se torna conhecido que são cristãos. Também em 2007, os líderes de igrejas domésticas e cristãos ex-mulçumanos foram presos e interrogados por exercer atividades religiosas na privacidade de sua casa.
4. República das Maldivas
No arquipélago da República das Maldivas, o islamismo é a religião oficial do Estado, e todos os cidadãos devem ser mulçumanos. A lei sharia é observada, lei essa que proíbe a conversão do islamismo para outra religião. O convertido pode perder a cidadania. É proibido praticar qualquer outra religião que não o islamismo, pois se considera essa religião um importante instrumento para estimular a união nacional e para manter o poder do governo.
Por isso, é impossível abrir alguma igreja, embora permitam que os estrangeiros pratiquem sua religião em particular, desde que não encorajem a participação dos cidadãos. Não se pode importar Bíblias e outros materiais cristãos, exceto apenas uma cópia para uso pessoal. No país — um dos menos evangelizados da terra —, há apenas um punhado de cristãos nativos, e eles vivem sua fé em total segredo por causa do controle social onipresente praticado por outros maldívios. A falta de respeito pela liberdade religiosa permaneceu a mesma na República das Maldivas durante o ano de 2007.
O governo, após ataques a bomba contra embaixadas ocidentais, tomou atitudes ativas para refrear o islamismo radical. Em dezembro de 2007, houve um atentado fracassado contra a vida do presidente Gayoom. Os principais suspeitos, mais uma vez, eram extremistas mulçumanos. Este ano, não houve relato de cristãos nativos presos nem de cristãos que tenham sido deportados do país.
5. Butão
O budismo mahayana é a religião oficial do reino himalaio do Butão. Um líder-chave diz que há, aproximadamente, 13.000 cristãos butaneses no país. Oficialmente, a fé cristã não existe, e os cristãos não têm permissão para orar nem para celebrar sua fé em público. Os cristãos podem se reunir em família, mas não coletivamente com outras famílias cristãs. Nega-se visto de entrada no país para trabalhadores religiosos.
As crianças cristãs são aceitas nas escolas, mas enfrentam discriminação quando descobrem que são cristãs, e há pressão constante para participar de festivais religiosos budistas.
É quase impossível para os estudantes cristãos chegar ao ensino superior. Para os cristãos com emprego no governo, a discriminação também é um problema, já que há casos de cristãos demitidos de empregos no governo apenas por causa de sua fé. Baniu-se a importação de material religioso impresso, e apenas os textos religiosos budistas são permitidos no país.
A perseguição vem principalmente da família, da comunidade e dos monges, que têm grande influência na sociedade. Alguns trabalhadores cristãos no governo enfrentam a discriminação, mas ela não é extrema. São esporádicos os casos de atrocidades (ou seja, de espancamento). A perseguição é principalmente na forma de pressão para tornar a se converter ao budismo, e as principais fontes de pressão são a família e a comunidade.
6. Iêmen
A constituição iemenita garante liberdade religiosa, mas também declara que o islamismo é a religião oficial e que a lei sharia é a origem de toda legislação. O governo iemenita dá alguma liberdade para que os exilados vivam sua fé; todavia, os cidadãos iemenitas não podem se converter ao cristianismo (nem a outras religiões).
Os ex-muçulmanos convertidos a outra fé podem enfrentar a pena de morte se forem descobertos. É proibida a conversão de mulçumanos. Durante o ano passado, diversos cristãos convertidos foram presos e feridos fisicamente por causa de sua fé. No Iêmen, em 2007, não houve grande mudança em relação à falta de liberdade religiosa dos cristãos.
7. Afeganistão
O Afeganistão é uma república islâmica sem igrejas e com uma população cristã de cerca de 0,01%. O país, após a dominação dos mulçumanos fundamentalistas, é agora governado por uma coalizão. Ainda há muita anarquia, e o governo central não controla todo o país.
A violência ocorre com freqüência, e parece que a resistência mulçumana fundamentalista ganha força e confiança. A liberdade religiosa declarada na constituição da nação continua a representar uma contradição, à medida que a lei islâmica é elevada à lei da terra.
Embora a constituição garanta liberdade religiosa para os não-mulçumanos, a mesma constituição proíbe leis que sejam “contrárias às crenças e às prescrições da religião sagrada do islamismo”. Os cristãos têm de ser muito cautelosos. Os estrangeiros pegos violando as regras são presos e, em geral, deportados. Os afegãos que se entregam a Cristo, com freqüência, são pressionados pela família e pela sociedade para seguir as normas culturais do islamismo.
Os convertidos a Cristo sofrem contínuos abusos e intimidações verbais, espancamento, perda do emprego, prisão e, às vezes, até morte. Alguns têm de fugir do país para salvar a vida. Em 19 de julho de 2007, forças rebeldes talibãs raptaram um grupo de 23 cristãos sul-coreanos que prestavam serviço para ajudar a comunidade. Muitos foram pressionados a se converter ao islamismo e, quando se recusaram, foram espancados. Dois deles foram executados. Depois, o restante do grupo foi libertado e deportado para a Coréia do Sul.
8. Laos
O Laos é um Estado comunista com cerca de 100.000 a 120.000 protestantes e cerca de 45.000 católicos. Embora tenha havido algum progresso em áreas do sul (por exemplo, na província de Attapeu), a atitude do Estado em relação aos cristãos continua a piorar em diversas áreas do norte do país, em especial, com referência aos cristãos hmong. O ano de 2007 foi único, à medida que o governo mostrou ter duas faces.
De um lado, eles mostram seu desagrado com a igreja e continuam a considerar os cristãos inimigos do Estado, em especial, ao serem passivos em relação às autoridades das províncias e distritos que continuam a restringir os direitos das minorias religiosas e étnicas.
As autoridades laosianas permitem a presença limitada do cristianismo e trazem os líderes sob estreita vigilância. O regime limita o número de igrejas e fecha igrejas, principalmente, nas zonas rurais. A igreja do Laos experimenta a pressão social contra convertidos que renunciam à adoração de espíritos malignos, a vigilância em todas as esferas por parte do Estado e o controle da sociedade.
Ainda há muita atividade não registrada, e a igreja parece crescer, a despeito da perseguição. Em julho de 2007, ocorreu sanção severíssima contra os cristãos na vila de Ban Sai Jarern, província de Bokeo. Treze cristãos foram mortos, casas atacadas, e dezenas de cristãos, presos. Conforme sabemos, no Laos, 21 cristãos ainda estão na prisão, e a maioria deles nunca foi julgada.
9. Uzbequistão
No ano de 2007, continuaram as restrições e a perseguição aos cristãos no Uzbequistão. O governo aprovou uma legislação que proíbe, ou restringe muitíssimo, atividades como conversão, importação e disseminação de literatura religiosa e instrução religiosa particular. A lei proíbe ter mais de uma cópia de um livro cristão, até mesmo da Bíblia. As igrejas, para funcionar, têm de obter registro, o que é muito difícil de conseguir.
Como há poucas igrejas registradas, muitos cristãos têm de se reunir em casa e em segredo, sob a constante ameaça de prisão por atividade religiosa ilegal. As batidas policiais são comuns e, com freqüência, levam à prisão, ao espancamento e até mesmo à tortura de cristãos, bem como à destruição da literatura cristã e de outros materiais cristãos que tenham.
Os cristãos uzbeques, em especial, sofrem pressão para se converter ao islamismo. A mídia promove com regularidade debates contra os cristãos, e isso faz com que aumente a intolerância da sociedade. Foi organizada uma caçada nacional para prender um líder cristão do Karakalpaquistão (na região noroeste do Uzbequistão).
Em março de 2007, o pastor de uma igreja carismática de Andijon foi sentenciado a quatro anos em um campo de trabalhos forçados. Outro cristão protestante foi sentenciado a dois anos de trabalho para o Estado em liberdade condicional, e a pena depois foi reduzida para um ano de condicional e trabalho para o Estado —, e 20% de seu salário foi direcionado para o Estado. Em dezembro de 2007, por ocasião da reeleição do presidente Karimov, ele foi anistiado.
10. China
A China é um país grande com muitas contradições. Há cristãos que têm a liberdade de culto restrita, mas também há áreas em que a situação não é tão fechada. Algumas sanções severas do governo contra os cristãos foram motivadas pelas preparações para os Jogos Olímpicos, que vão acontecer em agosto de 2008, e não por motivos anticristãos.
O governo quer garantir que não haja nenhuma instabilidade durante o ano de 2008. A forma como eles querem realizar isso difere de uma área para outra e de uma situação para outra. Algumas vezes, usaram de cortesia sem precedentes, mas também há relatos de invasão de igrejas não registradas e de prisões. Um número sem precedentes de estrangeiros cristãos que vivem como missionários na China foi expulso do país em 2007.Em 2007, muitas igrejas não registradas foram invadidas, e cristãos presos; o governo, em alguns casos, usou de violência física contra os cristãos. Embora a situação na China seja diferente de uma região para outra, muitos cristãos continuam a ter dificuldade em praticar sua fé.
Confira a Classificação de países por perseguição 2008
A Coréia do Norte se mantém no topo da lista de Classificação de países por perseguição da Portas Abertas pelo sexto ano consecutivo. Não há nenhum outro país no mundo onde os cristãos estejam sendo perseguidos de modo tão horrível.
A Arábia Saudita se mantém no segundo lugar, seguida de perto pelo Irã. Em quarto lugar estão as Maldivas. O islã é a religião majoritária em seis dentre os 10 primeiros: Arábia Saudita, Irã, Maldivas, Afeganistão, Iêmen e Uzbequistão.
Três países têm os governos comunistas: Coréia do Norte, Laos e China. O Butão é o único país budista dentre os 10 países mais perseguidores. A novidade na lista é o aparecimento da Palestina, onde um cristão foi assassinado e vários outros foram presos, interrogados e agredidos por causa da fé em Jesus. O Nepal, que deixou de ser uma nação hindu, saiu da lista.
Na quinta posição está o Butão, que subiu algumas posições nos últimos sete anos, principalmente porque a Somália e o Iêmen tiveram uma diminuição na perseguição. Em sexto vem o Iêmen, cuja posição não mudou apesar de haver uma pequena queda na perseguição.
O Afeganistão subiu, do décimo lugar para o sétimo por causa de vários incidentes registrados em 2007 contra cristãos. A situação da liberdade religiosa no Laos mudou pouco, apenas uma posição, do nono para o oitavo. Dois novos países entraram nos dez mais: Uzbequistão e China.
Quadro mais grave
O estado de liberdade religiosa para os cristãos se deteriorou em 2007 na Coréia do Norte, Afeganistão, Paquistão, Líbia, Jordânia, Belarus e nos territórios palestinos. Até mesmo mais cristãos foram presos na Coréia do Norte em 2007; muitos foram espancados, presos, torturados, ou mortos por causa de suas convicções religiosas no reino de ermitão.
No Afeganistão, o principal incidente foi o seqüestro de 23 cidadãos sul-coreanos em julho de 2007, que deu ao país uma posição pior do que em 2006, além de outros incidentes que também contribuíram para isso.
No Paquistão, a influência de fanáticos muçulmanos nas forças de segurança e na polícia aumentou. Isso significa que os cristãos, em geral, estão sendo mais observados do que antes. Aumentou o número de ataques contra igrejas, casas cristãs e outros lugares nos quais os cristãos se reúnem.
A Palestina é nova na Classificação. Lá, um cristão foi assassinado e outros foram presos, interrogados e agredidos por causa da fé cristã.
Houve mudanças para melhor na Somália, no Vietnã, em Mianmar, na Etiópia, na Colômbia e no Nepal. A maioria deles tem tido uma melhora considerável na liberdade religiosa.
Classificação de países por perseguição
1º semestre 2008
1 Coréia do Norte
2 Arábia Saudita
3 Irã
4 Maldivas
5 Butão
6 Iêmen
7 Afeganistão
8 Laos
9 Uzbequistão
10 China
11 Eritréia
12 Somália
13 Turcomenistão
14 Comores
15 Paquistão
16 Catar
17 Vietnã
18 Chechênia
19 Egito
20 Zanzibar
21 Iraque
22 Azerbaijão
23 Líbia
24 Mauritânia
25 Myanmar
26 Sudão (Norte)
27 Omã
28 Cuba
29 Brunei
30 Índia
31 Argélia
32 Nigéria (Norte)
33 Djibuti
34 Turquia
35 Kuweit
36 Sri Lanka
37 Tadjiquistão
38 Emirados Árabes Unidos
39 Jordânia
40 Marrocos
41 Belarus
42 Palestina
43 Etiópia
44 Síria
45 Barein
46 Tunísia
47 Indonésia
48 Bangladesh
49 Quênia
50 Colômbia
Transição e melhora
De acordo com a Classificação de países por perseguição da Portas Abertas, o número total de pontos da Somália, Vietnã, Birmânia, Etiópia, Colômbia e Nepal decresceu de forma considerável.
No caso do Vietnã, Colômbia e Nepal, isso aconteceu por causa de uma melhora, em 2007, na condição da liberdade religiosa para os cristãos. Esse decréscimo, no caso da Somália, Birmânia, Colômbia e Etiópia, foi apenas o resultado da ausência, ou diminuição considerável, de incidentes contra cristãos durante o ano passado.
Embora, no decorrer de 2006, tenhamos recebido confirmação de que, na Somália, diversos cristãos foram mortos, feridos fisicamente e alguns seqüestrados por causa de sua fé, esse não foi o caso em 2007. Todavia, o islamismo é a religião nacional e há forte pressão social para que se respeite a tradição islâmica, em especial, em certas áreas rurais do país.
Vietnã
O Vietnã está em transição. Denominações inteiras e diversas igrejas domésticas receberam permissão para se reunir ou registro de funcionamento. A igreja desfruta de liberdade que não tinha havia décadas. Contudo, nem tudo está bem até o momento. Ainda há prisioneiros religiosos, e pelo menos um cristão foi morto. As áreas tribais sofrem maior grau de restrição se comparada com as urbanas. Apesar de tudo, a situação melhorou de forma marcante.
Mianmar
Em Mianmar (ex-Birmânia ou Burma), o número de cristãos presos foi menor que em 2006. A maioria dos cristãos manteve distância das demonstrações pró-democracia de setembro de 2007, quando o regime reagiu duramente para sufocar essas demonstrações.
Etiópia
Na Etiópia, em 2007, o número de cristãos mortos por causa da fé foi consideravelmente mais baixo que em 2006, como também o número de cristãos forçados a fugir e o de ataques a lugares de culto ou lares cristãos. Em algumas regiões, os cristãos ainda arriscam a vida quando compartilham publicamente sua fé. Em outras regiões, a igreja tem muito mais liberdade.
Colômbia
Recebemos menos relatórios sobre prisões e assédio de cristãos na Colômbia e, também, a apresentação dos cristãos protestantes na mídia não foi tão negativa como era antes.
Benção: Nepal deixa a lista
O Nepal saiu da classificação de países por perseguição. Em janeiro de 2007, o país aprovou uma nova constituição em que apenas o proselitismo permanece proibido. O país não é mais um reino hindu, tornou-se um Estado secular que logo abolirá a monarquia. Os cristãos desfrutam de muitas novas liberdades, e a igreja do Nepal cresce com rapidez
Informação adicional
O arquipélago de Zanzibar é novo na lista. É a primeira vez que recebemos um questionário sobre esse país, e o conteúdo indica que a situação para os cristãos é bastante séria. As ilhas de Zanzibar fazem parte da Tanzânia. Enquanto a Tanzânia continental é predominantemente cristã, e sua constituição estabelece a liberdade religiosa, 97% da população de Zanzibar é mulçumana, com um elemento extremista muito ativo.
O arquipélago de Zanzibar é composto de três ilhas: Unguja (a ilha principal), Tumbatu e Pemba. A Igreja de Zanzibar, em geral, enfrenta problemas em áreas como registro de igrejas, compra de propriedade, educação e emprego. Em 2007, quatro igrejas foram queimadas, diversos pastores presos sob falsas acusações e diversos ex-mulçumanos foram seqüestrados por mulçumanos.
Durante 2007, muitos ex-mulçumanos e alguns pastores foram feridos fisicamente por causa de sua fé. Nosso colaborador na região afirma que o elemento muçulmano extremista continua a crescer nas ilhas e causa muitos problemas para os cristãos.
Por causa do aumento da perseguição em todo lugar, o México, embora ocupe a mesma posição há muito tempo na Classificação de países por perseguição, saiu da lista por permanecer no mesmo patamar no último ano.
Como é feita a Classificação
A Classificação de países por perseguição [WWL] é compilada a partir de um questionário de 50 perguntas especialmente elaborado para cobrir vários aspectos da liberdade religiosa. A pontuação de cada pergunta depende da resposta dada. O número total de pontos de cada país determina sua posição na classificação de países por perseguição.
As perguntas fazem distinção entre a condição legal e oficial dos cristãos (por exemplo: a constituição e/ou leis nacionais garantem a liberdade de religião?; a lei permite que os indivíduos se convertam ao cristianismo?) e a situação real dos cristãos (os cristãos são mortos por causa de sua fé?; os cristãos são sentenciados à prisão, campo de trabalhos forçados ou são enviados para hospital psiquiátrico por causa de sua fé?).
Presta-se atenção ao papel da Igreja na sociedade (os cristãos têm liberdade de imprimir e distribuir literatura cristã?; as publicações cristãs são censuradas/proibidas nesse país?), e aos fatores que podem obstruir a liberdade de religião no país (os lugares de reunião dos cristãos e/ou suas casas são atacadas por causa de motivos anticristãos?).
A coluna “variação” fornece uma indicação de quão certos estamos a respeito da informação obtida. Às vezes, a informação não é confirmada ou está incompleta. Nesses casos, a “variação” sobe. Por essa razão, talvez alguns países recebam uma posição mais baixa na lista por causa da indisponibilidade de informação completa a respeito dele.
Fonte: http://www.portasabertas.org.br/
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Classificação de países por perseguição 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário